QUEDA DE CABELO: Quando preocupar-se com os fios perdidos? Como tratar? 

05 / 04 / 2024
Saúde e Bem-estar
Por Aline Santos

Você já se perguntou por que perdemos cabelos diariamente? Surpreendentemente, esse fenômeno é parte integral e saudável do ciclo capilar. No entanto, por que, então, a queda de cabelo se torna uma preocupação para  tantas pessoas? A resposta é simples: quando a perda capilar ultrapassa os limites saudáveis, ela deixa de ser um processo natural e se transforma em um sinal de alerta.

Desde o terceiro mês de gestação, quando começam a se formar as estruturas capilares, até o ciclo de crescimento capilar que se desdobra ao longo da vida, os nossos cabelos estão em constante renovação. Agora, imagine compreender cada etapa desse processo, entendendo a formação dos fios, os motivos que levam à queda de cabelo e descobrindo soluções para fortalecer os cabelos e restaurar a confiança perdida pela perda capilar. 

Nossa cabeleira constrói parte do nosso estilo e identidade. E quando se trata de autoestima, poucas coisas têm tanto impacto quanto um bom dia de cabelo, não é verdade? Então, que tal dar a devida atenção a esse assunto e descobrir como dar um up na sua aparência? Bora lá!

Do nascimento à queda: Entendendo a estrutura capilar e seu ciclo de crescimento

Sabemos que o tópico de hoje é queda capilar, mas como falar sobre esse assunto sem ter um conhecimento básico sobre a estrutura e o ciclo de crescimento dos fios? Digamos que, no mínimo, desafiador. Então, vamos começar do começo e explicar de forma simples e descomplicada como tudo isso funciona.

É no terceiro mês de gestação que o feto começa a formar as estruturas responsáveis pela produção dos fios: os folículos pilosos. Essas estruturas, cujo desenvolvimento é concluído por volta do oitavo mês de gestação, são invaginações da camada superficial da pele, isto é, dobras ou sulcos que se formam quando a pele se dobra para dentro, criando pequenas cavidades ou buracos.

Os folículos pilosos apresentam células que se proliferam na base, formando um material fibroso conhecido como cabelo. O cabelo é basicamente composto de queratina, com três camadas principais: a medula (parte mais interna), o córtex (responsável pela flexibilidade e elasticidade) e a cutícula (camada mais externa, composta por células sobrepostas em forma de escamas).

A unidade folicular é uma estrutura composta pelo fio com seu respectivo bulbo, glândula sebácea e sudorípara, músculo pilo-eretor e outros componentes que garantem o crescimento e a saúde dos pelos. O pelo é a parte visível que cresce para fora da pele. Localizado na base do folículo, o bulbo é como a “raiz” do pelo, sendo essencial para o seu crescimento, visto que é onde ocorre a produção das células que o formam. A glândula sebácea, responsável pela produção de sebo, é uma substância que ajuda a manter o cabelo e a pele saudáveis. Já a glândula sudorípara produz suor para ajudar a regular a temperatura do corpo. Por fim, o músculo pilo-eretor, que se contrai em situações de frio ou excitação, faz com que os pelos se ericem, o que é conhecido como “arrepio”. 

O ciclo de crescimento do cabelo não é contínuo e passa por três fases distintas: anágena (fase de crescimento), catágena (fase de regressão) e telógena (fase de repouso). A duração de cada fase varia conforme a parte do corpo, por exemplo, o ciclo das sobrancelhas é concluído em quatro meses, enquanto no couro cabeludo pode durar de 3 a 5 anos.

Durante a fase anágena, as células na base do folículo continuamente se proliferam, determinando o comprimento do cabelo. Essa fase pode durar anos, sendo a mais longa, e a maioria dos folículos está nela. 

Em seguida, o cabelo entra na fase catágena, caracterizada pela involução do folículo, em que há a redução do diâmetro do cabelo, e pela apoptose, que se refere a um processo natural em que as células do folículo são programadas para morrer de forma controlada. Essa fase dura cerca de 2 a 3 semanas e aproximadamente 2% dos folículos estão nela. A fase catágena é um estágio de transição em que o folículo para de crescer ativamente e começa a se preparar para a próxima fase: telógena. 

A telógena é um período de repouso, que dura em média cem dias, em que não há atividade bioquímica ou proliferação. No final desta fase, há a queda do cabelo e o ciclo se reinicia. Cerca de 10% a 15% dos fios estão sempre em fase de repouso. Durante a fase telógena, os fios podem ser facilmente removidos, sendo normal perder cabelo durante atividades como lavar, pentear ou friccionar o couro cabeludo.

Embora a queda de cabelo seja uma parte natural do ciclo de crescimento capilar, devemos nos perguntar: quando essa perda de fios ultrapassa os limites da normalidade?

Por que os fios se vão? Analisando os motivos por trás da queda capilar

A quantidade de fios perdidos devido ao ciclo capilar varia de acordo com o volume de cabelo de cada pessoa, mas geralmente estima-se uma perda média de 50 a 200 fios por dia. Nesse momento, é importante compreender que, especialmente para quem tem cabelos longos, 200 fios representam um volume considerável. Por isso, não devemos nos ater a quantidade de fios que encontramos pela casa, na escova ou durante o banho. O foco deve ser na observação da aparência do nosso couro cabeludo. Percebeu uma diminuição no volume capilar? Notou áreas com menos cabelo na cabeça? Estas são as preocupações que merecem sua atenção!

A queda acentuada e anormal de cabelo pode ser causada por fatores intrínsecos e extrínsecos que danificam os fios. Dentre as causas estão:

Alterações hormonais

Mudanças nos níveis hormonais, como durante a gravidez, pós-parto, menopausa ou distúrbios hormonais, podem afetar o ciclo capilar, levando à queda excessiva de cabelo. Isso é causado pela influência dos hormônios na fase de crescimento do cabelo, resultando em um desequilíbrio que leva à queda temporária ou prolongada dos fios.

Carências nutricionais

Deficiências de vitaminas e minerais essenciais, como ferro, zinco, biotina e vitaminas do complexo B, impactam a saúde do cabelo, levando à fragilidade e queda. Esses nutrientes desempenham papéis importantes na síntese de queratina e no metabolismo celular do couro cabeludo.

Estresse

O estresse crônico pode desencadear um tipo de perda de cabelo chamado eflúvio telógeno, no qual um grande número de folículos capilares entra prematuramente na fase de repouso e, consequentemente, ocorre uma queda acentuada de cabelo após algumas semanas a meses.

Uso excessivo de produtos químicos e estilização térmica

O uso frequente e excessivo de produtos químicos agressivos, como tinturas, alisamentos e permanentes, prejudica a estrutura capilar, tornando-o mais frágil e propenso à quebra e à queda.

O uso frequente de ferramentas de calor, como secadores, chapinhas e modeladores de cachos, causa danos ao cabelo, ressecamento e enfraquecimento dos fios, levando à queda.

Excesso de oleosidade

O acúmulo de oleosidade no couro cabeludo pode obstruir os folículos pilosos e favorecer o crescimento de fungos, causando inflamação, danos aos folículos capilares e, consequentemente, queda de cabelo, especialmente em casos de dermatite seborreica ou caspa.

Infecções provocadas por fungos ou bactéria

Infecções no couro cabeludo, como foliculite ou infecções fúngicas, danificam os folículos pilosos e levam à queda de cabelo localizada ou difusa, dependendo da gravidade da infecção.

Traumas na região capilar

Lesões físicas no couro cabeludo, como queimaduras, cortes ou feridas, prejudicam os folículos capilares e interferem no processo de crescimento do cabelo, resultando em queda temporária ou permanente dos fios.

Tração mecânica

O hábito frequente de prender os cabelos e o uso de tranças, principalmente tranças de raiz, provoca perda de fios em áreas de maior tração.

Hábitos compulsivos de arrancar os próprios fios

Conhecido como tricotilomania, o hábito compulsivo de arrancar os cabelos leva à queda de cabelo localizada e danos aos folículos capilares, devido à ruptura dos folículos capilares.

Distúrbios da tireoide

Distúrbios da tireoide, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo, podem causar desequilíbrios hormonais que afetam o ciclo de crescimento do cabelo, resultando em queda capilar.

Uso de medicamentos

Alguns medicamentos, como aqueles utilizados em quimioterapia, anticoagulantes, retinóides e antidepressivos, causam efeitos colaterais que incluem a queda de cabelo. Isso se dá pela interferência desses medicamentos no ciclo capilar ou na função dos folículos pilosos.

Fatores hereditários

A predisposição genética para a queda de cabelo leva à diminuição da densidade capilar ao longo do tempo. Isso ocorre devido à sensibilidade dos folículos capilares aos hormônios masculinos, levando a um encurtamento do ciclo de crescimento do cabelo e afinamento dos fios. A predisposição genética é responsável por uma das condições que mais afeta homens e mulheres com relação à queda capilar: a Alopecia Androgenética.

Alopecia Androgenética (AGA) e Alopecia Padrão Feminino (APF)

A Alopecia Androgenética é o tipo mais comum de queda de cabelo em homens, e a Alopecia Padrão Feminino, em mulheres. Ocorrem devido a uma interação entre fatores genéticos e hormonais, muitos dos quais ainda não são compreendidos. 

Lembra quando falamos sobre o processo de crescimento do cabelo? Vamos ter que voltar naquele tópico para entender a Alopecia Androgenética e a Alopecia Padrão Feminino. Durante o ciclo capilar, os fios se soltam do folículo ao final da fase de repouso (telógena), enquanto novos fios começam a crescer na base do folículo (anágena). No entanto, na Alopecia Androgenética e Alopecia Padrão Feminino, os fios caem antes do início de um novo ciclo de crescimento, resultando em um período de latência onde não há pelo no folículo capilar. A cada ciclo iniciado, o folículo  diminui  seu  diâmetro e, consequentemente, há um afinamento dos fios, ocorrendo um processo chamado miniaturização.

As duas condições apresentam uma causa em comum: a di-hidrotestosterona (DHT). A testosterona é convertida em di-hidrotestosterona (DHT) no couro cabeludo por meio da enzima 5-alfa-redutase. A DHT age nos folículos capilares, reduzindo progressivamente seu tamanho a cada ciclo de crescimento, resultando em cabelos mais finos e curtos.

A Alopecia Androgenética causa queda de cabelo nas têmporas, no topo da cabeça e na parte da frente da testa, eventualmente progredindo para uma perda em toda a parte superior do couro cabeludo. A Alopecia Padrão Feminino causa perda de cabelo nas regiões laterais da cabeça, na testa e no topo da cabeça, com possíveis envolvimentos nas regiões temporais, mas raramente levando a perda total dos fios.

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Conclusão

Neste texto, descobrimos como a estrutura capilar é complexa, explorando desde sua concepção até as razões por trás de sua queda. Sabemos agora que, embora a perda capilar seja uma parte natural do ciclo de crescimento, ela pode se tornar um sinal de alerta quando ultrapassa os limites saudáveis. Os fatores que contribuem para esse problema são inúmeros e vão desde alterações hormonais e predisposições genéticas até hábitos de cuidados inadequados. 

A queda capilar transcende a mera estética, impactando diretamente nossa autoconfiança e equilíbrio emocional. Nossos cabelos são uma extensão de quem somos, refletindo nossa personalidade e estilo único. Por isso, tome as rédeas da sua saúde capilar, prestando atenção aos sinais que nosso cabelo nos envia.

Ofereça aos seus fios o cuidado especial que merecem, proporcionando soluções eficazes para combater a queda de cabelo e restaurar sua vitalidade, como o nosso magnífico Androtase™. Você descobrirá como cabelos mais fortes, saudáveis e radiantes florescem uma autoestima inabalável!

Referências

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